terça-feira, setembro 28, 2004

At last, assisti Kill Bill: Vol. 1. Não deu pra assitir no cinema, foi furo atrás de furo. Pensei que fosse ser uma viagem, altamente psicodélico, mas que nada.... deu pra entender bakana. O filme é ótimo... apesar de eu não ser muito fã de cenas de lutas. Não que eu deteste, apenas não dou muito valor mesmo. Elas são geralmente muito picotadas, tudo acontece muito rápido e eu sempre me perco. Não sei quem está ganhando ou perdendo, alguém caia morto.. Que o diga as trilogias "O Senhor dos Anéis" e "Matrix".
As melhores partes foram: 1. Daryl Hannah assoviando o toque Kill Amanda do meu celular. 2. Quando 'A Noiva' avança contra o último capacho de O-Ren Ishii (Lucy Liu) e ao invés de matá-lo, dá-lhe umas boas espadadas na bunda e o manda voltar para a mamãe. 3. No mesmo local, uma cena em que aparece somente as sombras d'A Noiva e dos subordinados, lutando de espadas sobre um fundo azul. 4. A luta entre A Noiva e O-Ren Ishii, no quintal com uma 'floresta' ao fundo, sob a neve e ao som de 'Don't Let Me Be Misunderstood'. Adoro essa música.

É isso aí. Que venha Kill Bill: Vol. 2!!

segunda-feira, setembro 27, 2004

Tenho que parar com essa mania de orkut, blogs e flogs. Já me sinto amigo íntimo de gente com quem não tenho o menor contato.

domingo, setembro 26, 2004


Faça você também Que gênio-louco é você? Uma criação de O Mundo Insano da Abyssinia


Também não sei se isso é bom ou ruim. E agora tô com preguiSSa de saber quem foi essa criatura. Fica pra próxima.

quinta-feira, setembro 23, 2004

Pode parecer meio desumano, mas não consigo não achar engraçado mulheres em trabalho de parto. Umas gemem quietas. Outras berram. Já outras dizem que vão morrer. Algumas ainda juram nunca mais engravidar.A grávida de hoje foi exemplar. Seguia todas as intruções: respirava fundo quando tinha que respirar, fazia força quando tinha que fazer. Porém... nem tudo é perfeito. Na hora H, quando se deu o desprendimento cefálico (to me achando =p) ou seja, quando saiu a cabeça do bebê, a bolsa terminou de romper e todos ao redor levaram um banho de líquido amniótico. Eu até que tive sorte, só espirrou um pouco nos meus pés. Mas a Keyla... ah, coitada... estava no front, e sem óculos. Resultado: levou um jato no meio da cara, sujando a boca, o nariz e os olhos em cheio. Me deu pena. Mas quem mandou fazer Medicina?



"Memorable Quotes"
As Horas (The Hours, 2002)

Virginia Woolf: This is my right; it is the right of every human being. I choose not the suffocating anesthetic of the suburbs, but the violent jolt of the Capital, that is my choice. The meanest patient, yes, even the very lowest is allowed some say in the matter of her own prescription. Thereby she defines her humanity. I wish, for your sake, Leonard, I could be happy in this quietness. [pause] Virginia Woolf: But if it is a choice between Richmond and death, I choose death.

Virginia Woolf: Dear Leonard, To look life in the face, always, to look life in the face, and to know it for what it is. At last to know it, to love it, for what it is, and then, to put it away. Leonard, always the years between us, always the years, always the love, always... the hours...

quinta-feira, setembro 16, 2004

Em uma certa época do ano passado eu me achava capaz de mudar o mundo; eu parecia estar buscando a verdade - a minha verdade.
Me sentia cool, maduro, confiante e e independente..
Sim, hoje não estou mais "despirocado", mas me sinto medíocre novamente.
sou a monica, sou a monica... dentucinha e sabichona
sou a monica, sou a monica... tão alegre e tão mandona
quando diz que sim, quando diz que não, basta ter opinião..
fica sempre andando e brincando na sua imaginação (?????????)

essa era a versão existente em minha mente
agora a versão verdadeira:

Sou a Mônica, sou a Mônica
Dentucinha e sabichona
Sou a Mônica, sou a Mônica
Tão teimosa e tão mandona
Quando diz que sim, quando diz que não
Mostra ter opinião
Vivo sempre falando e brincando
Na sua imaginação
Ela inventa tudo que é brinquedo
Com a turminha gosta de brincar
Se as meninas tem algum segredo
Logo vêm correndo a me contar
Se alguém sorrir, se alguém sorrir
Para a nossa turma pode vir
Se alguém chorar, se alguém chorar
Estou sempre pronta a ajudar
Mas se algum menino me contrariar
Vou mostrar que eu não sou boba não
Vou lhe dando uma coelhada
E ele vai até cair no chão

segunda-feira, setembro 13, 2004

Oi blog!
Meu findi foi bem legalzinho =]
Na quinta, aluguei os dois últimos dvd's da 5a temporada de Friends... "Aquele em que Rachel Fuma" é muito engraçado.. o último episódio também, tanto que vou logo alugar a 6a, da qual deixei de ver vários episódios. Também aluguei Antes do Amanhecer, com o Ethan Hawke a Julie Delpy para 'preparar o terreno' para a continuação. Pra quem não conhece conta a história (ou estória? eu nunca sei) de dois jovens - ele americano, ela francesa - que se conhecem e se apaixonam em uma viagem de trem pela Europa. É aquele filme típico de diálogos, por isso muitos não gostam (ou entendem). Eu já tinha visto, logo quando cheguei aqui, nos idos longínquos de 1996.. Era um pirralho, na época lembro que tinha gostado do filme.. duvido muito que eu tenha entendido muita coisa.. devo ter falado isso para parecer 'cool'.. hohoho.. Bem, mas agora que revi posso dizer que e filme é ótchimo; a despedida final emociona qualquer coração de pedra.. =]
Na sexta não tive aula.. tbm não saí, só pra academia mesmo...
No sábado, pela manhã fui ao banco pegar $$$, à l'Alliance Française me inscrever nas duas primeiras etapas do DALF (tenho que fazer essa prova com uma certa urgência, a cada dia vou esquecendo o pouco francês que me resta) e à academia...À tarde fiquei 'morgando' por aqui por casa, entrei na net, etc... Daí combinei com a Karen para irmos ao Café com Arte, que é uma mistura de pub com boate ou sei lá o que, onde rola basicamente um rock alternativo.. A Karen é gente finíssima, conhecia através de outra amiga.. ela é frequentadora assídua de lá e sempre vinha me convidando para ir, ao mesmo que tempo que eu sempre ia dando uma desculpa pra não ir.. Ela mora longe pra caraleo, e como a amiga na casa de quem ela sempre dorme não poderia ir, a convidei pra dormir aqui em casa..
Bem, o que posso dizer.. Foi ótimo, encontrei vários conhecidos, e me acabei de dançar, apesar de não conhecer quase nada das músicas que tocavam.. Só conhecia umas básicas (e velhas) do The Smiths e no final, quando já estava lá fora, começou a tocar Belle e Sebastian. Mas é o tipo de som que eu ouço sem problema, não chega a agredir meus ouvidos como um show de brega ou pagode. Consegui 'pescar' alguns nomes: Placebo (só conhecia até então Every You and Every Me, na trilha do Segundas Intenções), Interpol, Los Hermannos, Blur (por sinal com uma música muito legal - Boys and Girls, acho), Franz Ferdinand, etc...
O foda é que o lugar tava lotado, não que eu não goste, mas o ar-condicionado de lá não dá conta, coitado.. Resultado: nunca suei tanto em toda a minha vida. No final da noite, estávamos sem grana e tivemos que voltar à pé.. eu quase ligava pro Clóvis às 5:30 da manhã, o prédio dele ficava do lado de lá... hehehe
No domingo, fomos acordados às 11 pela carreata do pior canditato à prefeitura desse ano - coincidentemente o mais cotado para ser eleito, ainda no 1o turno. Ninguém merece.
De novo, morgação total até à tardinha, quando fomos ver O Terminal, que é até engraçado, dá pra se divertir e rir um bocado, mas pena que o Spielberg se perdeu um pouco em algumas partes, que ficaram bem piegas. A Catherine Zeta-Jones arrasa, nunca esteve tão linda!
Na saída, xopis centis.. e mais conhecidos: Rê e Rô e, mais adiante o Luis.. Lanchamos, matamos mais alguns frangos e seguimos rumos aos nossos lares, não sem antes de eu pegar o ônibus mais lotado de toda a minha vida.

terça-feira, setembro 07, 2004

Um pequeno texto na SET de setembro resume bem o que achei de Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças:
"Cena inesquecível: Joel e Clementine reencontram-se sem se recordar um do outro, e mesmo assim apaixonam-se de novo."
Na saída do filme, eu e o Marcello discutíamos a "moral" da história.. Eu, numa visão altamente pisciana, ainda acho que é o lance do destino: Se vc não tiver que ficar com alguém, vc vai ficar, whatever it happens, o que o filme bem prova. Já ele, mais realista.. Não adianta querer um relacionamento perfeito: opiniões divergentes, segredos, brigas, traições, SEMPRE vão existir.. e isso não é motivo pra se desistir de alguém que você ame.

Ah, hoje eu não resisti e aluguei um filme que eu adorava ver quando criança: A Menina e o Porquinho. Fazia muito tempo que eu queria rever, e acho que não passa mais na Globo.. É muito lindinho o filme, conta a história do Wilbur, um porquinho que vive na ameaça de virar presunto.. Ele não tem pais, mas arruma uma espécie de mãe adotiva, a Charlotte, uma aranha (!!!!!)... O final é muito triste, toda vez eu chorava pra kct.

Ah, pra finalizar o post cinematográfico, uma "Memorable Quote" de Longe do Paraíso

Cathy Whitaker : That was the day I stopped believing in the wild ardor of things. Perhaps in love, as well. That kind of love. The love in books and films. The love that tells us to abandon our lives and plans, all for one brief touch of Venus. So often we fail at that kind of love. The world just seems too fragile a place for it. And of every other kind, life remains full. Perhaps it's just we who are too fragile.

domingo, setembro 05, 2004

Meu Deus, to ficando velho.. 22,5 anos hoje.
Eu preciso fazer um curso de "Anger Management" urgentemente.. às vezes sinto que vou explodir de tanto ódio.. preciso achar uma válvula de escape..
Depois do acontecido do post retrasado, hoje foi no cinema.. Como aqui em Belém só tem um multiplex (e nem lá essas coca-colas), parece que toda a cidade migra pra lá.. Fila enorme pra comprar o ingresso e outra pra entrar na sala.. Além de que lá é a maior frescura: não pode entrar com isso, com aquilo, etc..
Lógico que eu esqueci disso e comprei um milk-shake de Açaí na Bob's. O atendente ainda esqueceu de rasgar a notinha, ou seja, saí de lá em estado de êxtase porque na saída do cinema é óbvio que eu pegar mais um - PEGARIA. Daí, quando entro na fila lembro que o milk-shake é proibido.. Puta que pariu.. mandei o Luis colocar dentro da sacola com a blusa que ele tinha comprado. Não demora muito vem um segurança avisando que a gente não podia entrar.. (a puta da vendedora de refri, coces, pipoca, etc, etc tinha visto a 'operação' e nos dedurado.. Eu já puto levantei o tom de voz e reclamei que se eu tivesse comprado na lanchonete do cinema poderia entrar e blah blah blah - sem efeito. Resolvi entrar, senão eu ia sentar num lugar ruim e acabei jogando quase todo fora, coisa que o meu amigo se recusou a fazer.
Daí vou subindo as escadas e procurando dois lugares vazios.. Quando acho uma fileira com uns 5.. Vou caminhando na direção e percebo duas mulheres também vindo do outro lado, para as mesmas poltronas.. E não é que elas chegam alguns décimos de segundo primeiro? Se sentaram, deviam ser mãe e filha e deixaram só um lugar.. Eu, já sem graça pergunto gentilmente se elas poderiam afastar uma poltrona e a mais velha me dá uma patada: "Não gosto de sentar na ponta!" Bença.. Foi aí que eu respirei fundo; mais um segundo e eu batia na mulher.. Mas menos mal - ela acabou afastando (me deixando com o pior lugar, obviamente)..
Durante o filme, correu tudo bem, o filme é até bem legal (Colateral). Na saída, eu crente que iria recuperar o milk-shake perdido.. mas quando, não conseguia achar o papel.. Deve ter ido pro lixo junto sem nem eu perceber, tamanha era a minha raiva..
é FODA... por essas e outras entrei na comunidade SÓ ME FODO.
É engraçado como é fácil de se criar uma imagem falsa - seja ela positiva ou negativa - de uma pessoa.. Dessa vez quebrei a cara com a minha dermatologista.. Não cheguei a ficar triste, só decepcionado..
Quando a conheci eu não estava vivendo a melhor época da minha vida.. Ela sabe disso, tanto que toda vez que vou no consultório, ela quer saber como estou e blah blah blah.. Mas (eu já desconfiava e agora tenho quase certeza) percebo que ela pergunta por perguntar e não por se importar realmente...
Então.. como vou me formar ano que vem obrigatoriamente tenho que fazer um TCC.. Detalhe que ainda não mexi nenhum palitinha pra isso.. Pra complicar vou acabar fazendo sozinho já que a maioria dos meus amigos se forma esse ano e todos já fizeram ou estão acabando de fazer..
Como Dermatologia é uma das minhas áreas de interesse e ELA é professora da disciplina em outra universidade, resolvi convidá-la pra ser minha orientadora... Perguntei se ela tinha algum caso interessante que poderia ser publicado, ou alguma pesquisa em andamento em que ela precisasse de ajuda... e ela disse simplesmente que não! Não foi assim seca - ela sabe bem ser falsa - deu umas justificativas lá que não tô bem lembrado.. Uma delas que um trabalho de relato de caso não é mais bem visto (com isso tenho que concordar) e blah blah blah.. Daí caí na besteira de dizer que penso em fazer o trabalho em em outra área - Patologia - e pronto! Era a deixa que ela precisava..
Bom, sei que não adianta ficar lamentando. Agora só falta criar coragem pra falar com outra professora, essa patologista e também da UFPA. A conheci há pouco tempo e ela pareceu muito simpática e receptiva.. Me deu seu cartão.. só depende de mim.