sábado, janeiro 22, 2005

To começando a ficar puto com a porra deste blog.. a pessoa se dá ao trabalho de entrar aqui e fuçar a vida alheia de cabo a rabo. Tem acesso às minhas mais íntimas divagações, coisa que eu não falaria nem pra mim mesmo na frente do espelho, e vai embora como se nada tivesse acontecido... Custa deixar ao menos um comentariozinho, nem que seja do tipo "esse blog eh uma merda"?

Também to vendo que a maioria tem acesso através do orkut.. ou seja, muitos que lêem e vão embora me conhecem.. talvez estejam até mais próximos de mim do que imagino, podendo até estar ao meu lado nesse momento (né mano??) Então mostrem as suas caras tá, só se desse. Bença.

quinta-feira, janeiro 13, 2005

Série: Diário de Viagem - Dom Eliseu
"Um dia de cão" ou ainda "Eu e os bichos escrotos"

Como se já não bastasse um Rattus norvegicus cinzento jazendo sem vida há uns dois dias embaixo da minha janela, exalando um aroma bem peculiar, ontem foi a vez de um besouro bizarro, meio brilhante, uma mistura de um escaravelho com barbeiro (sim, um triatomíneo mesmo, o da Doença de Chagas) passear em cima de mim de madrudada. Acordei de sobressalto, às duas da manhã, e fui tentar dormir numa rede na varanda, sendo que um GaTuno de verdade tentou arrombar uma das janelas da casa no domingo à noite. Daí você pensa: besouro aterrorizante passeando em cima de você ou ser assaltado na varanda da casa? Eis a questão. Lógico que nao consegui mais dormir. Durante o dia, no "trabalho" rural, a coisa não foi muito melhor. Já não foi suficiente eu ter sido compelido a virar clínico e pediatra em tempo recorde. Claro que não. Hoje, pra completar tive que encarnar o ginecologista-obstetra e atender cerca de trinta gestantes, já que o médico delas - cara muito inteligente diga-se de passagem - pediu demissão. E ainda estou na iminência de me tornar médico do trabalho no sábado e domingo, pra fazer o exame admissional de uns cem novos funcionários públicos recem-contratados. Claro que eu já inventei um mega-aniversário de família pra escapar. É isso. Só a internet mesmo pra me manter lúcido nesse fim de mundo.